Os 10 grupos de pessoas mais propensos a ter défice de vitamina D


Na cultura de hoje preocupada com problemas de saúde, pesquisar condições médicas on-line é algo que acontece muito regularmente. Mas, na maioria das vezes, pensamos : “Isso nunca poderia acontecer comigo.” É a forma que encontramos para não entrar em pânico e irmos a correr ao médico todas as semanas. Mas o problema é este: às vezes o que você está lendo pode afetá-lo – por isso leia este artigo até ao fim!

Se você está na idade adulta então, há uma boa chance de não ter suficiente vitamina D. Cerca de 42% dos adultos são deficiente neste nutriente, de acordo com um relatório da Nutrition Research, e outros estudos sugerem que o número está realmente mais próximo dos 75%.
A falta de vitamina D não é algo para ser encarado de animo leve. As deficiências de vitamina D estão associadas a uma série de problemas de saúde, incluindo um maior risco de doença de Alzheimer, diabetes, osteoporose e doença cardíaca. Além disso, se você for diagnosticado com uma condição grave, como câncer da próstata ou de mama, as suas chances de sobrevivência podem ser menores do que alguém com níveis normais de vitamina D.

Embora estas estatísticas sejam alarmantes, elas não são tão surpreendentes. A vitamina D não é encontrada em abundância em muitos alimentos. (Alimentos como o salmão, o leite e o iogurte são a exceção). E a única maneira de obter o nutriente é expondo a sua pele à luz solar, algo que quem trabalha em escritórios e outros ambientes fechados não são capazes de fazer.

Fazer um exame de sangue é a melhor maneira de descobrir se o seu corpo tem falta de vitamina D. (Seus níveis devem estar entre 45 a 50 μg / mL.) Ir ao médico para tirar sangue pode não estar na sua lista de coisas divertidas a fazer, mas é definitivamente um bom uso do seu tempo, especialmente se você estiver em qualquer um desses grupos em risco:

Adultos com mais de 55 anos

O envelhecimento definitivamente tem as suas vantagens: você é mais inteligente , sente-se mais confiante do que nunca, e pode até estar curtindo uma vida de aposentadoria. Mas é claro, não é só vantagens.
À medida que envelhecemos, alguns de nós podem ter mais dificuldade em se movimentar, tornando difícil passar mais tempo ao ar livre o que vai fazer com que o nosso corpo não consiga obter a vitamina D da mesma forma que obtiamos na nossa juventude.

 

 

Mas não é só isso, o envelhecimento da pele não consegue sintetizar a vitamina D de forma eficiente, de acordo com um estudo canadense de 2007. Na verdade, de acordo com o relatório, cerca de 50% dos adultos que têm fracturas no quadril têm níveis baixos de vitamina D no sangue. Então, a menos que você esteja tomando um suplemento diário de vitamina D, há uma boa chance de você estar em falta neste nutriente vital.

Trabalhadores de escritório

Se você trabalha num escritório das 9 a 5, então provavelmente não vê muito a luz do sol.
As pessoas com ocupações que limitam a exposição ao sol, são pouco prováveis que obtenham a vitamina D necessária através da luz solar. Nestas situações tomar um suplemento de vitamina D e uma dieta inteligente é a chave para se manter saudável.

Pessoas com pele escura

Vários relatórios demonstram consistentemente níveis mais baixos de vitamina D em pessoas com pele mais escura em comparação com aqueles que que têm uma pele mais clara. Isso ocorre porque as pessoas de pele mais escura têm mais melanina na camada de pele epidérmica ( a camada mais externa) o que torna mais difícil para o corpo produzir vitamina D a partir da luz solar. Se você tem uma pele mais escura, então deve tentar atingir os seus níveis diários de vitamina D através da alimentação ou então através de suplementos, ao invés de luz solar.

 

 

Pessoas com doença inflamatória intestinal

A vitamina D é uma vitamina solúvel em gordura, o que significa que a sua absorção depende da capacidade intestinal de absorver gordura. A má obsorção de gordura está associada à doença inflamatória do intestino (DII) um termo genérico que inclui condições como a doença de Crohn e colite ulcerativa. Na verdade, segundo estudos, até 70% das pessoas com doença inflamatória do intestino têm níveis insuficientes de vitamina D. Se for o seu caso, pergunte ao seu médico como pode garantir que você está a receber vitamina D em dose suficiente.

 

 

Veganos e vegetarianos

A maioria dos alimentos que naturalmente contêm vitamina D são produtos de origem animal como o salmão e os ovos. Muitos alimentos fortificados com vitamina D são baseados em produtos lácteos (leite e iogurte), portanto, a menos que os veganos e vegetarianos comecem a consumir produtos lácteos ou de origem animal, facilmente este grupo pode ficar aquém da dose diária recomendada de vitamina D.

Se você for vegano ou vegetariano procure tofu e leite de soja fortificado ( nem todas as marcas são fortificadas. Leia o rótulo para descobrir se as marcas que costuma comprar são fortificadas com vitamina D) . Procure produtos com pelo menos 30% do valor diário recomendado por porção e inclua outras fontes de nutrientes como aveia e cogumelos Shiitake na sua dieta. Embora esses alimentos tenham muito menos nutrientes do que alimentos de origem animal, todo a ajuda conta!

 

 

Pessoas com uma percentagem alta de gordura corporal

Se você tem um índice de massa corporal (IMC) acima de 30 ou uma percentagem elevada de gordura corporal, pode ser mais difícil para a vitamina D circular por todo o seu corpo. Isso não significa que você está destinado a ter um défice de vitamina D, no entanto, fale com o seu médico para descobrir a quantidade de vitamina D diária ideal para você.

Pessoas com dores constantes nas articulações e músculos

Você já foi diagnosticado com artrite ou fibromialgia? Então peça ao seu médico para testar os seus níveis de vitamina D. Ter um défice deste nutriente pode causar dor nas articulações e músculos, podendo ser o motivo que realmente está causando dor e desconforto.

 

 

Uma dose adequada de vitamina D pode prevenir a dor pós-treino e aumentar a velocidade de recuperação muscular, por isso, se você tem tendência a sentir dores musculares por dias depois de uma corrida ou aula de ioga, então vale a pena fazer um exame de sangue para ver se um défice de vitamina D pode ser responsável .

Pessoas que tomam certos medicamentos.

Sim, os medicamentos ajudam a manter-nos saudáveis, mas quem já viu um comercial de TV para um medicamento sabe que os efeitos colaterais são abundantes .
Os medicamentos para corticosteróides, como a prednisona (nome de marcas como Deltasone, Rayos e Prednicot), medicamentos para perda de peso como o orlistat (nomes de marcas como Xenical e Alli) e medicamentos para reduzir o colesterol (marcas como Questran, LoCholest e Prevalite) podem prejudicar o metabolismo da vitamina D. Se você tomar algum desses medicamentos, não se esqueça de verificar com o seu médico a melhor maneira de atingir todas as suas metas nutricionais.

Pessoas que sofrem de depressão

As pessoas com baixos níveis de vitamina D no sangue têm duas vezes mais probabilidades de ser diagnosticadas com depressão do que aquelas com níveis mais altos, de acordo com um estudo do British Journal of Psychiatry com mais de 31.000 participantes. Embora os médicos não tenham a certeza do porquê, uma hipótese é que a vitamina pode alterar hormônios e áreas do cérebro que afetam e regulam o humor.

Pessoas que sofrem de dores de cabeça crônicas.

Se você sofre de dores de cabeça regulares, então os níveis baixos de vitamina D no sangue podem ser os culpados, de acordo com um estudo de 2016 em que participaram 2.600 homens. Os participantes do estudo com os níveis mais baixos de vitamina D apresentaram uma taxa duas vezes maior de dor de cabeça crônica em comparação com participantes do estudo com níveis mais altos. Embora o vínculo específico entre dores de cabeça e vitamina D não seja claro, os cientistas acreditam que o nutriente pode ajudar a combater a inflamação que causa enxaquecas e dores de cabeça.

 

 

Próximos passos

Se verificar que tem um défice de vitamina D, então ajuste a sua dieta e começe a tomar um suplemento. O Instituto de Medicina recomenda que adultos obtenham 600 UI de vitamina D todos os dias. Mas algumas pesquisas sugerem que pode ser benéfico obter até 7000 UI por dia.
O seu médico pode recomendar uma dose de suplementar de vitamina D e fazer um plano de dieta ideal para você, com base nos resultados do seu exame de sangue.